sábado, 22 de setembro de 2012

Porto Alegre agora possui sistema de aluguel de bicicleta



No Dia Mundial sem Carro, Porto Alegre inaugurou o seu sistema de aluguel de bicicletas. Já são cinco as estações em funcionamento: Mercado Público, Praça da Alfândega, Casa de Cultura Mário Quintana, Usina do Gasômetro e Câmara dos Vereadores. Ainda restam mais 30 estações para serem instaladas.

Para utilizar as bicicletas, os usuários deverão desembolsar uma quantia simbólica, R$ 10,00 por 1 mês ou R$ 5,00 a hora. Veja abaixo como é simples alugar uma bicicleta:

1. Passe Mensal - R$ 10,00 (Válido por 30 dias)
Acesse o site www.movesamba.com/bikepoa e clique na opção "cadastre-se".
Clique no Menu "Passe" > "Comprar Passe Bike PoA", leia as instruções de uso, confirme seu Passe Mensal e informe os dados do seu cartão de crédito.
Veja no mapa do site a localização das Estações e dirija-se a qualquer uma delas para retirar a Bike desejada, usando o telefone celular informado no cadastro.

2. Passe Diário - Uso eventual / sem cadastro - R$ 5,00 (Válido por 24 horas)
Veja no mapa do site a localização das Estações e dirija-se a qualquer uma delas para a Bike desejada;
Ligue do seu telefone celular para o número: (51) 4063 7711;
Ouça as informações sobre regras e tarifas;
Digite os dados do seu cartão de crédito;
O telefone usado para compra do Passe Diário deverá ser o mesmo utilizado para liberação da Bicicleta.

Agora não tem mais desculpa... É só pegar a sua magrela e sair pedalando.

Saiba mais no site da Mobilicidade.

As vantagens da bicicleta sobre as outras alternativas de transporte:
  • Preço acessível;
  • Baixo custo de manutenção;
  • Baixo impacto sobre o meio ambiente;
  • Melhoria da saúde dos usuários - bem estar físico e mental,
  • É ao mesmo tempo, um meio de transporte e de lazer;
  • Não requer combustível;
  • Em congestionamento ou de interrupção de tráfego, o ciclista encontra meios de prosseguir sua viagem;
  • Menor necessidade de espaço público;
  • O custo da infra-estrutura para bicicletas é muito inferior: menor espaço viário e estacionamento, capacidade de suporte da pavimentação, sem falar em sinalização e controle.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Diretrizes G4 para Relatórios de Sustentabilidade GRI

A Global Reporting Initiative (GRI) está abrindo espaço para que todos possam ajudar a construir o futuro dos relatórios de sustentabilidade, fornecendo seus pareceres sobre o rascunho das Diretrizes G4. 

Os comentários de todos os profissionais são muito importantes para a legitimidade das Diretrizes da GRI, garantindo, ao mesmo tempo, o equilíbrio geográfico e multi-stakeholders dessa ferramenta. Eles orientarão a GRI e os grupos de trabalho na finalização da versão, que deverá ser lançado em maio de 2013, durante a Conferência Global de Transparência e Sustentabilidade - em Amsterdã.

O rascunho da G4 foi trabalhado com base nos resultados do primeiro período de consulta pública e está focado em cinco áreas: limites do relatório, níveis de aplicação, governança e remuneração, cadeia de produção e forma de gestão. 

Cinco grupos multi-stakeholders revisaram o conteúdo já existente (G3 e G3.1) e eles podem ser comentados, criticados, elogiados, complementados etc até o dia 25/09/12 à meia-noite (de Amsterdã!!!!). Após a análise, você pode incluir suas sugestões no site da GRI.

Para participar, o processo é bem simples: 

1 - Faça download e leia o rascunho do G4 aqui. Este arquivo está em inglês. Eu também preparei um resumo do conteúdo que você pode baixar no slideshare.
2 - Cadastre-se na plataforma de consulta do G4 aqui.
3 - Envie seus comentários!!!!

Acompanhe, apoie, divulgue e participe colocando um pouco do espírito brasileiro na G4!!!!!

Quaisquer informações ou dúvidas, também é possível entrar em contato com a equipe do Ponto Focal no Brasil: Glaucia - terreo@globalreporting.org ou Catarina - bronstein@globalreporting.org.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Rio+20

Estivemos na Rio+20 com o intuito de compartilhar informações, trocar experiências e aprender. No entanto, a única interação possível foi na exposição Humanidade 2012, realizada no Forte de Copacabana, onde podemos "interagir" com todas as demais pessoas que estavam na fila esperando para entrar, assim como nós. Sarcasmos a parte, no mais, a experiência foi completamente decepcionante. Em todo lugar o que percebemos foi uma completa dissociação entre os objetivos do evento e a realidade.

Tribos! Esta era a divisão mais percebida em qualquer lugar ou ambiente. Ideias sendo defendidas, mas sem a interação de grupos. Nichos ideológicos que não se misturavam. Mulheres de um lado, índios do outros e assim por diante.

Neste momento percebi a Rio+20 como um evento para Inglês ver. Também pude entender a dificuldade que as pessoas têm em falar sobre desenvolvimento sustentável, pois não podemos falar sobre o que não entendemos. Ficou nítido que o foco ainda é ambiental... Infelizmente!

Uma das premissas básicas do desenvolvimento sustentável é a interdependência, palavra totalmente ignorada na Rio+20, assim como a colaboração. Mas, apesar de tudo, arrisco dizer que o evento obteve um resultado positivo pelo simples fato de garantir que todos os olhares, ou pelo menos a maioria, estivessem voltados para o tema da sustentabilidade.

Saldo da semana: decepcionada, mas ainda confiante.


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Você voltaria?

Não sei qual é a veracidade do texto abaixo, não perguntei pra Teta pra saber se a história é dela mesmo e também não pretendo fazer isso (embora, pelo que vi na internet, é bem provável que seja uma história real).

Recebi este texto por e-mail e estou postando, pois é uma história com fatos bacanas e que podem fazer algumas pessoas (profissionais) pararem para pensar. Mas pensar no quê? Em várias coisas: seu estilo de vida, seus sonhos, seu trabalho, suas convicções... E, para não fugir do foco do blog, pensar em quais mensagens nós comunicadores estamos passando adiante. O que a sociedade esta entendendo como a expressão "você chega lá"? O que estamos transmitindo como o "lá" para os nossos clientes? O que é o "lá" para nós, nossas empresas? Penseeeeeeeeeeeeeee...

Respondendo ao título da postagem, eu não só voltaria como já estou voltando...

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O Caminho de volta


Já estou voltando. Só tenho 37 anos e já estou fazendo o caminho de volta.
Até o ano passado eu ainda estava indo. Indo morar no apartamento mais alto do prédio mais alto do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda.
Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras. Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!
Mas, com quase 40 eu estava chegando lá. Onde mesmo? No que ninguém conseguiu responder, eu imaginei que quando chegasse lá ia ter uma placa com a palavra FIM. Antes dela, avistei a placa de RETORNO e nela mesmo dei meia volta.
Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo), É longe que só a gota serena. Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe.
Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo.
E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram 4 vezes em quatro anos) agora vêm pra cá todo fim de semana? E meu filho anda de bicicleta e eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou).
Por aqui, quando chove, a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo) abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz “a internet voltou!” já é tarde demais porque o livro já está melhor que o Facebook, o Twitter e o Orkut juntos.
Aqui se chama ALDEIA e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. No São João, assamos milho na fogueira. Nos domingos converso com os vizinhos. Nas segundas vou trabalhar contando as horas para voltar.
Aí eu lembro da placa RETORNO e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: RETORNO – ÚLTIMA CHANCE DE VOCÊ SALVAR SUA VIDA!
Você provavelmente ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: “Compre um e leve dois”.
Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta.

Téta Barbosa - jornalista, publicitária, mora no Recife.